31 março 2006
InterRail
Decidi que este Verão vou fazer um interRail... Em princípio, vou sozinho! Vai ser muito bom... Liberdade para dentro da cabeça.
30 março 2006
26 março 2006
25 março 2006
Futuro...
Para mim é impossivel imaginar-me daqui a 10 anos. O que estou a fazer, quem sou, com quem estou, como estou, onde estou, para onde vou e porque vou. Isto para mim chega a ser sufocante. Porque será que as pessoas não param? Toda a gente anda a correr, sem saber porquê. Vejo pessoas que dizem que não conseguem parar um pouco para pensar, porque seria o fim delas. Não conseguem lidar com a duvida e com o futuro. Há nelas um medo extremo pelo futuro, e também por parte de todos nós. E porquê? Esta pergunta atormenta-me. Apesar de não conseguir responder ao certo, penso que a resposta está no extremo materialismo da sociedade actual em que vivemos. Apenas se dá valor a uma pessoa, se essa pessoa tiver um bom carro, uma boa casa, um curso superior e uma mulher que esteja a seu lado, pelo menos aparentemente (sim... o parceiro na socidade é quase considerado como um bem material por muita gente). Existe este standard que toda a gente tende a seguir. O problema está quando se questiona o porquê. Talvez seja este medo de não conseguir ter estes "requesitos" para ser um bom cidadão (ou cidadã) que tanto angustia tanta gente. A sociedade de hoje em dia impõe um padrão! Nisso que não haja qualquer dúvida! Tudo é preto ou branco... Ou existe a luz ou a noite... O rico e o pobre... O homem e a mulher... Direita e esquerda... O católico e o muçulmano... O fanático e o ateu... Quem dita todos estes parâmetros e regras, estes nomes e classes, que todos temos como certos e bons? Será que são assim tão bons? Ou será que cada um de nós deve procurar a felicidade, por muito dificil e penoso que seja o caminho? Fazer o que sente realmente que é melhor na sua vida, não será o caminho seguir? Não valerá apena lutar por isso? Por um valor superior? Por um bem superior?... Por fugir a monotonia da cidade? Porque não...? Será que existe alguma coisa a perder? Será que quem gosta realmente de nós, deixará de gostar apenas porque não tolera ou então porque não compreende? Tantas perguntas porra! Vou simplificar como um bom engenheiro... Depois de pensar durante vários anos (e continuar a pensar) em todas estas questões, (sim... porque já me disseram várias vezes que o meu problema é pensar demais) o pouco que conclui, foi que devemos ter objectivos a nível profissional, mas também (o mais importante), ter objectivos a nível pessoal. Este nível não pode englobar mais ninguem. Não pode haver uma 2ª pessoa. Serve sim apenas para a busca constante da minha felicidade. O que eu entendo como melhor para mim. Se alguem tiver comigo, é bom... Mas não está neste campo. Não pode estar... Este campo tem que ser o meu espaço, totalmente independente de opiniões e de pessoas. Totalmente independente da sociedade. Tem que partir do interior de mim. Tem que partir de valores muito acima do comum. Sentir que faço realmente algo por mim... Sentir que a minha vida me marca e que marca outras pessoas. Que olharei para trás e verei um puto que lutou e conseguiu alcançar a felicidade. Sim! A felicidade! Imagino-a... É possivel sentir-se preenchido apenas consigo próprio. Sem ter necessidade que exista alguém para que se sinta feliz... Porque quando esse alguém quando partir, a nossa frágil felicidade (apesar de se pensar o contrário) parte também... Felicidade... Que raio de nome porra! Vamos lutar... Conseguiremos!
24 março 2006
A noite que ninguém pode ir beber uns copos
Há noites estranhas que ninguém pode ir beber uns valentes copos. Existe sempre já um jantar de anos de uma prima, ou a falta de dinheiro pois estamos no fim do mês, ou entao há sempre aqueles pobres coitados que estão muito cansados (sim... porque nós não estamos cansados ao ponto de ir sair, visto que eles são mais ocupados do que nós). Isto acontece sempre quando mais precisamos... Depois há o dilema... O que fazer?
23 março 2006
21 março 2006
19 março 2006
de Nuno Costa Santos
"Primeiros sinais de decadência
As rapariguinhas, na adolescência,
roubam-nos o coração.
O dentista, mais tarde,
leva-nos um molar.
Depois chegam os ortopedistas para esvaziar os joelhos.
O coração ainda podemos,
com estrela e dedicação,
reconstruir.
Mas ninguem nos traz de volta
o dente e o menisco."
em "OS DIAS NÃO ESTÃO PARA ISSO" de Nuno Costa Santos
Editora Livramento
As rapariguinhas, na adolescência,
roubam-nos o coração.
O dentista, mais tarde,
leva-nos um molar.
Depois chegam os ortopedistas para esvaziar os joelhos.
O coração ainda podemos,
com estrela e dedicação,
reconstruir.
Mas ninguem nos traz de volta
o dente e o menisco."
em "OS DIAS NÃO ESTÃO PARA ISSO" de Nuno Costa Santos
Editora Livramento