Love will tear us apart – Joy Division
Com este som por trás, escrevo neste blog, que por esta altura já deve ter teias de aranha. Estive fora deste mundo dos blogs, nem eu sei bem o porquê, mas foi um facto. Voltei do mundo dos mortos! Do mundo sem Internet. Será que esse é o mundo dos mortos ou o dos vivos? Fica aqui a questão.
Muito se passou entretanto na minha vida, como pequenos flashes que encadeiam os olhos mais atentos. Momentos apanhados em fotografias preto e branco e guardadas na minha fraca memória que muito quer reter. Os quilómetros nas pernas são incontáveis e no entanto, recusam-se a parar. As minhas pernas fazem questão de não andarem em linha recta mas sim, andarem constantemente em círculos, como uma espécie de aquecimento para algo que está para vir. Chegam mesmo a escavarem uma espécie de circunferência que marca um chão por muitas vezes pisado, um chão de terra escura sem vida.
Está a chegar o Verão e talvez, o meu último Verão como estudante. Será que passarei para o mundo da obscuridade e do cinzento? Será que a vida passará a ser uma espécie de combinação entre sombras e pó? Um mundo em que o relógio é a personagem principal de uma história dramática? Penso que só conseguirei responder a estas perguntas quando os meus cabelos decidirem mudar todos para branco. E espero não as responder afirmativamente...
Muito se passou entretanto na minha vida, como pequenos flashes que encadeiam os olhos mais atentos. Momentos apanhados em fotografias preto e branco e guardadas na minha fraca memória que muito quer reter. Os quilómetros nas pernas são incontáveis e no entanto, recusam-se a parar. As minhas pernas fazem questão de não andarem em linha recta mas sim, andarem constantemente em círculos, como uma espécie de aquecimento para algo que está para vir. Chegam mesmo a escavarem uma espécie de circunferência que marca um chão por muitas vezes pisado, um chão de terra escura sem vida.
Está a chegar o Verão e talvez, o meu último Verão como estudante. Será que passarei para o mundo da obscuridade e do cinzento? Será que a vida passará a ser uma espécie de combinação entre sombras e pó? Um mundo em que o relógio é a personagem principal de uma história dramática? Penso que só conseguirei responder a estas perguntas quando os meus cabelos decidirem mudar todos para branco. E espero não as responder afirmativamente...